nome: Leonardo Sauro n°22
1° ano "B"
Biologia
Doença sexualmente transmissível
Doenças sexualmente transmissíveis (ou DST) ou Infecção sexualmente transmissível são patologias antigamente conhecidas como doenças venéreas. São doenças infecciosas que se transmitem essencialmente (porém não de forma exclusiva) pelo contato sexual. O uso de preservativo (camisinha) tem sido considerado como a medida mais eficiente para prevenir a contaminação e impedir sua disseminação.Vários tipos de agentes infecciosos (vírus, fungos, bactérias e parasitas) estão envolvidos na contaminação por DST, gerando diferentes manifestações, como feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.
Algumas DST's são de fácil tratamento e de rápida resolução quando tratadas corretamente. Outras são de tratamento difícil ou permanecem latentes, apesar da falsa sensação de melhora. As mulheres representam um grupo que deve receber especial atenção, uma vez que em diferentes casos de DST os sintomas levam tempo para tornarem-se perceptíveis ou confundem-se com as reações orgânicas comuns de seu organismo. Isso exige da mulher, em especial aquelas com vida sexual ativa, independente da idade, consultas periódicas ao serviço de saúde.
Certas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves como infertilidade, infecções neonatais, malformações congênitas, e aborto (no caso de gestantes), câncer e até a morte.
Alguns grupos, especialmente religiosos, afirmam que a castidade, a abstinência sexual e a fidelidade poderiam bastar para evitar a disseminação de tais doenças.
Existem pesquisas afirmam que a contaminação de pessoas monogâmicas e não-fiéis portadoras de DST tem aumentado, em resultado da contaminação ocasional do companheiro(a), que pode contrair a doença em relações extra-conjugais. Todavia, as campanhas pelo uso do preservativo nem sempre conseguem reduzir a incidência de doenças sexualmente transmissíveis.
O ramo da medicina que estuda as DST é denominado no Brasil "Deessetologia". No passado, essa especialidade era conhecida como venereologia, termo em desuso pois carrega em si muito preconceito, uma vez que no passado era sinônimo de atividade sexual com prostitutas.
ALGUMAS DOENÇAS
Sífilis
Sífilis é uma doença infecciosa causada por uma espiroqueta chamada Treponema pallidum que evolui lentamente em três estágios, caracterizada por lesões da pele e mucosas. Pode ser transmitida por contato sexual, configurando-se assim como uma DST, e mais raramente por contaminação feto-placentária. O Treponema pallidum é uma bactéria com forma de espiral (em média dá 10 a 126 voltas) e tem cerca de 54 micrómetros de comprimento mas apenas 0,2 micrómetros de astro altura. Correndo ao longo do eixo longotominal, tipo "sacolas". A sífilis também é conhecida como lues (palavra latina que significa praga), cancro duro, avariose, doença-do-mundo, mal-de-franga, mal-de-nápoles, mal-de-santa-eufêmia e pudendagra, entre outros.
Aids
A sigla Aids significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus da Aids é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa.
Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se manifestar. Por isso, a pessoa pode ter o vírus HIV em seu corpo, mas ainda não ter Aids. Ao desenvolver a Aids, o HIV começa um processo de destruição dos glóbulos brancos do organismo da pessoa doente. Como esses glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico ( de defesa ) dos seres humanos, sem eles, o doente fica desprotegido e várias doenças oportunistas podem aparecer e complicar a saúde da pessoa. A pessoa portadora do vírus HIV, mesmo não tendo desenvolvido a doença, pode transmiti-la.
A gonorréia ou blenorragia é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. Ela atinge tantos homens quanto mulheres, sendo uma das DSTs mais comuns em países desenvolvidos. A doença atinge normalmente jovens adultos com vida sexual ativa, entre 15 e 29 anos de idade.
A transmissão da doença é principalmente através do sexo ou também através do parto, passando de mãe para filho. Os grupos de risco incluem pacientes com vida sexual ativa, homens, pessoas com múltiplos parceiros sexuais e neonatos.
Os sintomas são diferentes de acordo com a região do corpo atingida. A gonorréia normalmente causa uretrite, secreção semelhante a pus pela uretra, aumento do corrimento vaginal, micção dolorosa, dor pélvica, sintomas de infecção de garganta, coceira anal e conjuntivite (em neonatos).
A doença é normalmente diagnosticada coletando-se material da uretra, ânus ou garganta e analisando em laboratório para verificar a bactéria causadora dos sintomas. Quando não tratada adequadamente, a gonorréia pode causar infertilidade em homens e mulheres, além de outras complicações como disseminação para outros órgãos, cistite, infecções nas articulações etc.
O tratamento é feito à base de antibióticos, normalmente da classe das fluoroquinolonas, como a ciprofloxacina. Extratos vegetais estão sendo investigados contra a bactéria, como da planta Diospyros canaliculata. Além disso, medicamentos homeopáticos podem auxiliar no tratamento.
É importante que uma vez diagnosticado, o parceiro seja igualmente tratado para a gonorréia. Manter hábitos de higiene genital e educação sexual também previnem o contágio. Outra medida importante é o uso de preservativos em todas as relações sexuais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário